
Sabia que o nosso cérebro é acordado várias vezes enquanto dormimos? Continue a leitura para descobrir como isso ocorre.
A noradrenalina, também denominada como norepinefrina, pertence à família das catecolaminas e atua como hormônio e neurotransmissor, além de ser um precursor da adrenalina. Ela é sintetizada na medula suprarrenal e sistema nervoso em resposta ao estresse de curta duração, como uma situação de luta ou fuga.
Além das funções citadas, também é responsável por acordar o nosso cérebro durante o sono.
Isso é o que cientistas dinarmaqueses revelaram em um estudo divulgado na renomada revista científica Nature. Para chegar nesta conclusão, eles monitoraram o cérebro de camundongos e notaram um pico de atividade neurológica mais de 100 vezes enquanto o roedor estava dormindo.
O estudo mostrou que, enquanto dormimos, os níveis de noradrenalina do corpo se comportam como uma onda, aumentando e diminuindo. Baixos níveis de noradrenalina indicam que o indivíduo está dormindo, enquanto altos níveis indicam que o cérebro está temporariamente acordado.
Isso é bom ou ruim?
Isso significa que, quanto ativada durante o sono, acordamos neurologicamente, pois existe atividade cerebral similar a que temos quando estamos acordados.
Contudo, não há motivo para grandes preocupações. Embora o aumento da noradrenalina acelera o cérebro, o período é bem curto, inferior a 15 segundos. Desse modo, não é o suficiente para acordar do sono e restabelecer a consciência.
Pelo contrário, as interrupções do sono proporcionadas pela noradrenalina são benéficas. Os pesquisadores apontam que esses curtos despertares neurológicos são importantes para a memória, além de redefinir o cérebro para armazenar a memória quando voltamos a dormir.
Embora os pesquisadores foram realizadas em camundongos, suas descobertas podem ser estendidas para nós humanos. Isso justifica uma vez que se concentraram em mecanismos biológicos fundamentais, compartilhados por todos os mamíferos.
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